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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Chegada de mão-de-obra de outros estados a Suape aquece mercado imobiliário

A área mais disputada é a Zona Sul do Recife devido à proximidade com o Porto e boa infraestrutura
O mercado de aluguel de imóveis está em alta no Recife. Na Zona Sul do Recife, por exemplo, está cada dia mais difícil encontrar uma placa de aluga-se. O motivo, segundo os corretores, é a vinda dos profissionais de outros Estados que prestam serviço a Suape, em Ipojuca.

A Zona Sul do Recife é o paraíso do mercado imobiliário local devido à infraestrutura. Além disso, bairros como Boa Viagem, Piedade e Candeias ficam próximos ao Porto.
Ênio Cahu, corretor de imóveis, que possui escritório em Jaboatão, informa que não possui um apartamento sequer disponível para aluguel: “temos recebido muitos telefonemas diariamente, principalmente pessoas que vêm de outra região, como Rio e São Paulo. O motivo é o fato de Suape ter contratado muita gente. Os contratos foram assinados há um ano, mas agora é a hora de chegada da mão-de-obra e não conseguimos atender a demanda”.

Em outra corretora, em Boa Viagem, são de cinco a dez telefonemas diários e muitos clientes ficam frustrados. Para alugar só há apartamentos de luxo, na Avenida Boa Viagem.

O tipo de imóvel requisitado varia de acordo com a necessidade de quem está se mudando para Pernambuco com ou sem família para trabalhar.

Leonides Caracciolo, corretor de imóveis, explica: “aquele funcionário que vem trabalhar aqui, qualificado, precisa de apartamentos com dois, três quartos para abrigar a família. Quando chega um executivo, ele quer um maior, perto da praia”.

No Sindicato da Habitação (Secovi), os dados revelam o aquecimento do mercado de aluguéis: até dois anos atrás, entre 10% e 15% dos imóveis administrados pelas empresas do mercado imobiliário estavam disponíveis para aluguel. Atualmente, esse número varia entre 5% e 7%.

Os preços, porém, subiram. No primeiro trimestre do ano passado, por exemplo, o índice aplicado no reajuste dos aluguéis estava em torno de 8%. Este ano, houve muita negociação e os reajustes não ficaram em menos de 20% em janeiro, em fevereiro e em março.

O presidente do Secovi, Luciano Alves, identifica um movimento no mercado bem inverso ao da década passada: “hoje virou um grande negócio, além da valorização patrimonial do imóvel, você tem a renda do aluguel. Percebemos a volta desse investidor imobiliário buscando imóvel para renda, isso é muito importante para abastecer o mercado”.

Do Portal Pe360°.com (06.05.2010)

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