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terça-feira, 9 de novembro de 2010

PE terá cinco novas indústrias

Protocolos de intenção devem ser assinados até o fim do ano

Pernambuco deve receber cinco empreendimentos de diversos setores. Juntos, os investimentos vão somar entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões, gerando cerca de mil empregos diretos no Estado. De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, a confirmação das empresas depende, ago¬ra, da assinatura dos protocolos de intenção, que deve ocorrer até o final deste ano. As instalações devem começar no próximo ano.

Uma das empresas deve instalar-se na Região Metropolitana do Recife (RMR), entre Jaboatão dos Guararapes e Recife. É um grupo suíço, que montará uma empresa de tecnologia. A expectativa é de que este protocolo seja assinado na próxima quinta-feira. Os outros empreendimentos serão instalados na Zona da Mata do Estado. Catende deve receber uma empresa do setor moveleiro. Sirinhaém, uma indústria de metal-mecânica. E Glória do Goitá, uma fabricante de adesivos e colas. Já em Moreno, um grupo multinacional vai investir na área química. “Este investimento em Moreno não vai ser tão grande, entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões, mas vai gerar bastante lucro no futuro”, afirmou Guimarães. “Após a assinatura dos protocolos, serão definidos os benefícios fiscais e os empreendimentos vão começar as instalações”, completou.

Os possíveis empreendimentos na Zona da Mata vão de acordo com o esforço do Governo de interiorizar o setor industrial do Estado. Entre 2007 e 2009, das 1.751 indústrias de transformação e construção civil instaladas em Pernambuco (que geraram mais de 78 mil empregos diretos), 60% foram em municípios interioranos. Considerando apenas a indústria da transformação, o número corresponde a 71%. Os dados são do Sinal Econômico, informativo trimestral da AD Diper, divulgado ontem.

“Os investimentos industriais no Estado não estão concentrados na região de Suape, vão, também, para cidades como Escada, Sirinhaém, Ribeirão, Palmares e Rio Formoso. Apesar das chuvas que afetaram a Zona da Mata Sul, empreendimentos já garantidos continuam confirmados”, explicou o presidente. “Uma das vantagens que vale a pena destacar é a geração de empregos. A mão de obra local depende cada vez menos da moagem da cana-de-açúcar, que é sazonal”, acrescentou.

Gabriela López
Folha de Pernambuco
09.11.2010

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